quarta-feira, 30 de abril de 2014

Dance, silly poet.


O homem é tão poeta quando observa
o que é belo e invisível.
Se estica para alcançar o que não vê
e se encolhe para tocar o que desconhece.
É a curiosidade sobre tantos frascos cujo
aroma é singular.


Quando o homem segura sua caneta e
valsa com ela, o mundo sorri e lhe dá
algumas horas a mais.
Os poetas não dançam parados,
mas sentados com os sapatos no chão,


Escreveste um bilhete sem destino,
ora, a quem devo entregá-lo, poeta?
E sorrindo vem maroto com seus dentes
brancos e maliciosos.
Quem precisa de destino se a bússola
de meus sonhos aponta para o papel
mais próximo da mesa?

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