quinta-feira, 23 de setembro de 2010

You need to think about everything.

"Eu mal sabia que iria assistir tantas palestras divulgando o mesmo assunto: Profissões. " Há vários anos ela sabia que teria de escolher alguma coisa para fazer. Viver de escrever artigos em jornais seria uma boa, se seus pais não tivessem avisado que com isso, ela nunca iria possuir um apartamento ou um carro do ano. Cada vez que eles diziam isso, ela sentia-se frustrada. Não por causa do tom que os pais usavam (claro que era um dos motivos, eles nunca pareciam apoiar seus sonhos sem antes ver o que seria "melhor" ao ver deles), mas sim por saber que parte daquilo era realmente verdade. O que deveria fazer então, se a profissão que lhe era mais cabível não renderia nada? Não o suficiente para conhecer os lugares mais frios do mundo. Americanos e Europeus tinham a neve como algo normal e muitas vezes até incômodo, mas para ela... Ah! Para ela a neve era a realização de um grande sonho. Não iria se contentar com uma artificial chuva de gelo, ela queria o natural. Tocar, engolir, lamber e sentir... Queria fazer o que mais desejava com o seu próprio esforço. Era o mínimo. Precisava provar não só para os que duvidavam de si, mas também para si mesma que era capaz de colocar em prática todas as suas idéias, seus objetivos e seus conhecimentos. Tinha os pés no chão, nunca quis voar mais do que o seu limite, voava e voltava, como uma boa menina deveria ser. Um dia iria assinar a sua liberdade, talvez  a liberdade não seja livre. Esse seria o primeiro segredo que gostaria que a vida lhe contasse. Muitos diziam que o melhor a fazer era aproveitar a juventude. O coração pregando-lhe tantas peças, seus sorrisos meio embaraçados sendo lançados para alguém que não lhe dava atenção. Se as crianças são cruéis, os jovens são perversos. Não há tempo para pensar em cometer um ato não pensado. É difícil dizer se o arrependimento dito é sincero. Parece que temos tantos obstáculos, não é? E com todos esses problemas casuais, ela parecia nunca desistir. Era uma menina latina americana, possuía charme. Não incomodava ninguém, e se o faziam com ela, erguia as sobrancelhas e o indivíduo sabia que naquele momento sua fala não era bem vinda. Bastava olhar em seus olhos, aquela doce menina um dia terá de crescer, aquela doce menina um dia terá de lutar, aquela doce menina certamente irá errar e isso a fará chorar. Mas seu jeitinho doce? Oh, não. Esse ela nunca perderá.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Don't be stupid, see the truth

Tem dias que eu quero gritar o quão insatisfeita estou, outro dia eu quero viver até o último segundo. Eu vivo mudando, só não sei se estou adaptando-me a todas essas mudanças. Cansei de dizer que sou nostálgica, até demais. Não há nada nesse mundo que me impeça de lembrar de qualquer coisa que me fazia feliz no passado. É difícil dizer que deixei coisas no passado, sempre o vejo voltando, como se fosse uma grande consequencia de meus atos no presente. Falar do passado, do presente e do futuro parece ser tão abstrato. Mas não é, temos vários anos, vários meses, cada um que passa, jamais retornará.  Há certezas por aí, a maioria que vejo parecem ser incertezas. Não é meu lado cético falando, se bem que, eu até admito o quão cética sou e isto não é segredo para ninguém. Claro que é antiético colocar o nome de determinadas pessoas que conheço nesse texto e começar a falar o que acho, embora essa seja a minha grande vontade. Há pessoas que fazem coisas sem pensar e depois culpam outras, sem remorso e nem vergonha. Falta vergonha na cara, aprender que atos mal pensados, geram comentários mal recebidos. Entendam como quiser, não preciso dizer que tipo de ato estou falando. Já é bem comum, aposto que a ideia certa está nascendo em suas mentes, é essa mesmo. Se for esperto, parabéns. Acertou. Também vejo lados infantis aparecendo cada vez mais. Não adianta nada jogar pelos ares que tem dezessete anos se sua cabeça de vento tem sete. Não vamos confundir as coisas. Críticas são bem vindas para aqueles que podem melhorar, se não podem, não digam que as críticas os fazem crescer porque não fazem. Apenas mostram a opinião de cada um em relação a um trabalho de mentira. Mas voltando ao assunto, todos estão acostumados com textos poéticos e de boas linhas doces. Se os decepcionei neste, sugiro que cliquem em "postagens mais antigas" ou algo do tipo. Hoje não quero ser romântica. Quero mostrar que fico frustrada ao ver pessoas próximas comportando-se de uma maneira pouco conveniente. Parem de tentar chamar a atenção, vocês não conseguem ver que há coisas mais importantes acontecendo?