quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Tales counted

E se o mundo fosse um conto de fadas?

Se os séculos pudessem voltar, se as cortes voltassem a existir assim como as masmorras frias e escuras. Até mesmo em nossas fantasias temos de ter momentos trágicos.
Me pergunto onde estariam as obras perdidas, aquelas que foram destruídas pelo ódio e outras pelo tempo.
Cifras, pinturas, fitas, vestidos e cavalos.

Por que tantos cavalos tiveram de morrer para levar a guerra ao seu destino?
Quantas espécies perdidas... A extinção nasceu ali, na falta de escolhas que poderiam mudar as nossas vidas.
Lutar pela paz de seu povo não é iniciar massacres, é errado.
O termo aplicado pode ser mudado, basta andar com os próprios pés, respeitar seus limites.

"Haveria guerra se os homens não pudessem cavalgar? Andariam suportando o sol, o frio, o calor e as tempestades com a velocidade reduzida? Estou exausta e não posso lutar, meus inimigos andaram tanto quanto eu, não vale a pena. Nossa humanidade grita, estamos no limite, sem forças para continuar com esse absurdo. Estou exausta, sim! Mas não me apetece o egoísmo de guardar esse devaneio somente para quem vos fala."

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Scratching days

O ano está acabando, se duvida disso basta olhar o calendário que você ignorou o ano todo, e de repente começou a analisá-lo, fazer X nos dias que estão passando, notando que tudo está correndo depressa demais. Tem gente que não acredita que o natal acabou, continuam a pensar que no próximo sábado ainda é data comemorativa. Seria? Um ano novo é motivo para ser comemorado? Penso que todos os primeiros dias do mês  deveriam ser comemorados, pelo menos teríamos mais feriados para fazer qualquer tipo de besteira.

Emissoras continuam a fazer retrospectivas de fatos marcantes no ano. Pessoas que morreram, o progresso do país na política, no futebol, no cinema, na música, e até mesmo nas tragédias. Se a retrospectiva fosse minha, começaria por uma mudança de horário, depois nas pessoas maravilhosas que conheci, uma tendo seu contraste entre tantos da mesma cor. Mas nem tudo são flores, como alguém um dia disse. Uma boa borracha poderia apagar os vestígios de mágoa, de mentiras, de traições e de dupla personalidade que conheci neste ilustre ano de 2011.
Eu diria que a personalidade em dose dupla é a que mais marca, pois você tem dois tipos de sofrimento: O primeiro é nunca esperar encontrar duas pessoas em uma só. A segunda é que a outra face encontrada é o oposto da que você conhecia, e obviamente é uma face que você detesta.

Quantas pessoas assim você encontrou? Tirando as desilusões... Quantas artes fez? Quantos litros de álcool tomou? Até que ponto você chegou? Foi longe? Saiu do lugar? Pensa que saiu? É...

Não sou pessimista, não sou otimista. Penso que o realismo é uma forma boa de encarar um ano novo. Realismo que não tem medida, basta você encarar o que está vindo. Porque simpatias não irão fazer esse ser o melhor ano de sua vida. Encontrar pessoas boas, más, falsas, amigas, dedicadas à você e verdadeiras está tão certo quanto o vinte e nove de fevereiro que 2012 está oferecendo.

Não espere, viva.


"Assisti a decadência do vento. Ele que mostrou ser tão glorioso, tão frio e tão majestoso, hoje nem brisa é. Vejo que além da vida, os momentos também são passageiros. Diria que são turistas, bons e maus momentos estão viajando pelo mundo. Eles param, sempre separados. Um não pode estar ao lado do outro, não haveria sentido. Esses turistas não gostam de ser presos. E se você os prende, somente os maus é que ficam, os bons não gostam de prisão. São bons e merecem a liberdade. Já os maus não ligam para a prisão. Eles são recebidos de uma forma nada bem vinda, adoram e resolvem ficar. Em uma viagem, o destino pode mudar, mas a escolha é dos turistas. Se eles vão ou não ficar."