segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Get out, monster.

Como todos sabem (eu espero!), ontem foi aniversário do nosso querido John Lennon. Ele que é ícone de paz, de amor e de canções eternas.
Decidi juntar essa data e falar de máscaras. Totalmente o oposto de quem ele era. John Lennon... Um homem desmascarado perante a sociedade.
Pergunto-me onde estão as pessoas que aderiram à moda de tirá-las. Elas que não têm vergonha de quem são. Pelo contrário, orgulham-se disso. Mas sem exageros, é claro. Nós sabemos muito bem o que o orgulho da raça faz: Uma guerra. Mata milhões. Deixa torturados espalhados pelo mundo.

As máscaras que usamos ao sair de casa parece grudar em nossos rostos. É uma cola tão maldita que não adianta puxar. Ela prefere arrancar a sua pele, mas sair tão facilmente? Jamais.
Já tiveram a impressão de ser uma pessoa dentro de casa, e quando de repente alguém aparece, você muda?
Acontece assim mesmo. Tudo parece estar diferente. Mais certo, menos bagunçado. Mais seco, com menos amor e despreocupação.
Essas máscaras me deixam com medo, pois já vi uma variedade...
A que mais me apavora é a máscara incolor. Ela é do tipo transparente, de textura sensível. Você não a vê. E por mais que as pessoas digam que ela existe, você continua não vendo. Não enxerga, não quer enxergar.
Até que chega um ponto em que ela simplesmente cai.
E você fica observando todas as suas formas diante da luz, analisando cada detalhe. Sentindo-se cego e idiota por não ter conseguido ver o que estava tão claro, tão evidente.




"Essas máscaras são caras, mas não é quem as veste que paga. São as pessoas que acreditavam em sua inexistência. Elas realmente são severas... Digo que não posso afirmar se as vejo ainda, mas sei que uma em especial jamais irá sair do chão, a fito todos os dias. Sentindo-me mais idiota e estúpida do que nos dias anteriores."