Onde estão as pessoas que carregavam cartazes nas ruas e proclamavam por alguma coisa que realmente valesse a pena?
Cadê a leveza dos passos de uma geração curiosa que quer ler mais, ouvir mais, saber mais e compreender mais?
Por onde anda o medo de perder algum vínculo com as pessoas queridas, seja por fraqueza ou por simples estupidez?
Desaparecera os bons tempos em que toque era toque e não mero acaso de affair?
Seria conveniente nos exaltar por uma evolução tecnológica? Mesmo que o orgânico não tenha evoluído tanto assim?
Seriam os novos dialetos normas cultas padrões daquilo que se fala, mas que jamais exprime suas ideias?
Por onde passou a ideologia, que hoje é defendida por status, mas não mais pelos ativismos concretos de rua e calçada?
Se a evolução carece de discernimentos, não quero evoluir. Careço desses tais costumes que me deprimem a cada soneto que escuto de vozes que não querem ser levadas a sério.
Não as levo, mas a triste realidade é que não possuímos fones de ouvidos eternos, e por isso nos submetemos as tristes vergonhas que eles escancaram como se tudo valesse a pena.
O constrangimento de cada dia é interno, os afogo em meu ser para a ocasião de que o único convidado em uma sala pequena e escura seja minha própria personalidade.
E disserto...
Eis aqui a dissertação de quem vos fala: