sexta-feira, 1 de junho de 2012

Talk more, dear inside

Durante as duas últimas semanas nós pensamos muito a respeito disso. Lembramos das vezes que tudo parecia perdido, que nada poderia dar certo, e que nunca iríamos chegar até aqui.
Achávamos que as coisas iriam demorar, ou que talvez nada fosse dar certo. O funcionar era incerto, e tudo o que tínhamos era nada.

Hoje estamos com outras ideias. Mais maduras, talvez experientes, mas com a mesma essência. Porque nós não podemos perdê-la, ela é valiosa. E não somos arrogantes, pelo contrário. Temos total autonomia para saber que algo de valor nos pertence. A hipocrisia acompanhada de falsa modéstia não foi feita para pessoas que possuem a nossa marca.

Não é cicatriz, mas também não é o hematoma abstrato que dizem por aí. Ele existe dentro de nós. Seu tamanho não sabemos, depende da situação em que é exposto, não?
Ele sente cada sensação que nos invade, e é terrivelmente doloroso quando se apega à dor.

"Ontem andávamos a cavalo. Brincávamos de nos esconder, o ar era nossa cobertura. Foi tão interessante nossos tempos de juventude que hoje não conseguimos mais nos lembrar dos detalhes, pois são momentos da época. Não há como retirar nossas lembranças, nós mesmos as jogamos fora. E isso dói de uma maneira particular quando folheamos os velhos álbuns de fotografia. Estamos crescendo, e para o desespero de sua mente, ela continua jovem."