terça-feira, 13 de abril de 2010

Inspiration comes from the air.

Hoje eu não sabia o que escrever, e isso não vem desse dia. Como disse há poucas linhas atrás, as letras as vezes somem, ficam tão claras que os meus olhos não conseguem enxergar. Incolor, como o ar, como a água, como o vento e como a lágrima. Tanto se fala de cor, que tudo tem cor. Seria possível então, arrumar um sabor para tudo o que tem cor? Sendo assim, qual é o sabor do sorriso sincero? Do olhar perdido? Da alma que corre feliz por um campo lotado de rosas azuis? Oh, sim. Elas não podem ter sabor, ao menos que você imagine. Um sabor doce num dia de sol, um sabor amargo num dia de chuva. Por que sempre tem de ser assim? E se quisermos inverter? Pois bem, dia de sol, tão amargo quanto o remédio chato que temos de engolir para nos sentirmos melhor outra vez. Um dia de chuva tão doce, com gotas de açúcar caindo em nossos lábios, deliciosamente apreciável. Somos diferentes de todos, somos quem somos porque temos de ser assim. Não importa o lugar, não importa com quem você fala, ou do que você gosta, sempre teremos o doce e o amargo presente em nossas vidas. Há pessoas que tem mais um do que o outro, nada mais justo do que compartilhar o sabor que temos a mais com aqueles que não o tem em quantidade suficiente para demonstrar a alegria em sua face, com o melhor sorriso do mundo. Sendo assim, peguemos um balão de borracha. Assopremos com todo o ar que temos em nossos pulmões, damos um nó e o prendemos. Ali é que está a nossa alegria, e o que eu irei fazer com ele? Oras, é simples. Eu o darei a você...