quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Our world

O mundo não deixa de girar quando você está no chão. Ele também não tenta te ajudar, ele não lhe dá palavras de consolo, ele não se importa com você.
As pessoas se importam com ele. Pois se o mundo vai mal, logo, vamos mal também. Decaímos mais uma vez para o estado alarmante de desespero para o seu possível fim.
Se vivemos em uma câmara ou em um parque vagando livremente qual a diferença além da liberdade? Nenhuma. O mundo simplesmente não deixa de existir.

E nós, tão preocupados com ele! Que mundo injusto, que mundo ingrato. Ele não vê que as pessoas estão sofrendo? Não vê que alguém neste exato momento está morrendo? Não consegue enxergar que certas feridas estão doendo? Não, pouco importa para ele. Poderíamos chamar algumas pessoas de mundo. Seria um insulto inteligente. Mundo porque só precisa de pessoas que se importem, mas nunca se importou com ninguém. Por que faria algo assim? Ele é o mundo, oras.

Mesmo que o tempo passe devagar, o mundo continua a girar. É mera imaginação de nós, meros mortais. O mundo é aquilo que temos, que devemos preservar e respeitar, mas não podemos esperar que ele faça a mesma coisa por nós.
Nesta vida temos duas alternativas: Esperar algo que não acontecerá ou esperar algo que pode acontecer.

"A pedra continua ali, naquele mesmo lugar. Faça sol, faça chuva ela não se move. Permanece ali, parada. Só sai do lugar se alguém movê-la. Inércia quase eterna. Há pessoas que precisam de um empurrão para voltarem a sorrir, outras precisam aprender como fazê-lo, pois sempre dão sorrisos falsos. Esse jogo de verdade ou mentira mais parece cena de cinema. Aquela cena que sabemos o começo, o meio e o fim. Gostaria de poder mudar a sua cena. Torná-la divertida, fazer com que tudo fique bem. Vocês sabem, eu posso mudar cada cena errada. É só me procurar."