domingo, 21 de abril de 2013

Give up, you're an idiot



Onde estão as pessoas que carregavam cartazes nas ruas e proclamavam por alguma coisa que realmente valesse a pena?

Cadê a leveza dos passos de uma geração curiosa que quer ler mais, ouvir mais, saber mais e compreender mais?

Por onde anda o medo de perder algum vínculo com as pessoas queridas, seja por fraqueza ou por simples estupidez? 

Desaparecera os bons tempos em que toque era toque e não mero acaso de affair?

Seria conveniente nos exaltar por uma evolução tecnológica? Mesmo que o orgânico não tenha evoluído tanto assim?

Seriam os novos dialetos normas cultas padrões daquilo que se fala, mas que jamais exprime suas ideias?

Por onde passou a ideologia, que hoje é defendida por status, mas não mais pelos ativismos concretos de rua e calçada?

Se a evolução carece de discernimentos, não quero evoluir. Careço desses tais costumes que me deprimem a cada soneto que escuto de vozes que não querem ser levadas a sério.
Não as levo, mas a triste realidade é que não possuímos fones de ouvidos eternos, e por isso nos submetemos as tristes vergonhas que eles escancaram como se tudo valesse a pena.
O constrangimento de cada dia é interno, os afogo em meu ser para a ocasião de que o único convidado em uma sala pequena e escura seja minha própria personalidade. 

E disserto... 

Eis aqui a dissertação de quem vos fala:

"Hoje sou filha de Thomas Hobbes. Tenho medo das pessoas, agonizo a cada ideia mal tida que eles insistem em ter. Não suporto suas razões tão fúteis e de pouco valor. Eles são a Inquisição e eu sou uma mera protestante. E pelo nome a coisa, quero protestar. Não quero estar neste século, que a penalização seja justa. Nos tornamos predadores de nós mesmos, mas hoje o vazio nas pessoas é mais predominante do que o próprio canibalismo social." 

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