segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

I can't say hello

Quem nunca deixou que os limites da paixão atravessassem uma tela de computador que atire a primeira pedra. Parabéns, se você atirou uma pedra, és mentiroso. Pois eu não conheço ninguém da geração "tecnologia" que não tenha se deixado levar por uma paixão como essas.

Não é saudável, mas é gostosa de viver. Acreditem, ainda mais se for correspondida. E quando não é... bem, o problema começa aí, certo?
Um platonismo é algo da adolescência, provavelmente muitos aqui já se apaixonaram por professores (as), totalmente normal! (Estagiários também conta, quem nunca ficou sem ar com o de biologia?!)

Acontece que amor platônico com pessoas que vemos todos os dias é melhor de se viver, por incrível que pareça. A desvantagem, claro, é que sempre será um amor platônico. Não vejo muita graça se deixar de ser, só se fosse por uma razão: recíproco.

Posso contar nos dedos as pessoas que conheço que sabem o significado dessa palavra. Triste, não? Também acho.
Mais triste que isso é ver alguém online, e não ter coragem de dizer oi. Soaria como: 

"Eu sinto a sua falta, fale comigo. sou carente", 

ou é melhor esperar que ele diga "oi" e pense: 

"Ela nunca me dá oi, devo ser um chato."

É tão difícil saber o que se passa na cabeça da pessoa que gostamos.

E inevitável tentar prendê-lo (a) com nossas conversas sobre coisas que agradam. Ah! Temos um dicionário no coração com suas coisas favoritas. É tão difícil nos segurarmos para não puxar papo, tão difícil tentar esquecer quem está longe, e fácil esquecer quem está próximo.

Me diga qual foi o seu truque, pois em todos os anos de minha vida, eu jamais me senti tão escrava da saudade.


Platonismo é algo marcante, saudades torturante, e meu sentimento por ti é relutante.

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