sexta-feira, 9 de abril de 2010

Falling in love with a time.

O dia parece meio cansativo, eu tenho me divertido em reparar o quão lento ele é. Não há muita coisa para se falar, eu prefiro escrever. Escrever sobre o tempo, do que eu vejo e do que ele me oferece. É engraçado como ele parece ser apenas um amigo para mim. Outras vezes briga comigo, implicando em dizer que não pode parar porque eu quero. Ele simplesmente corre, como se estivesse fugindo das mágoas, das pessoas que o criticam pela maneira que é. Já aconteceu algo parecido com você? Ver algo sendo criticado por não atender as expectativas das outras pessoas? Eu duvido que você negue a minha pergunta, sei muito bem como é ver algo desse modo. Por outro lado, ele não deixa de ser ele mesmo. O tempo. Quando ele quer me agradar, ele para. Quando quer me ferir ele corre, pois sabe que de suas corridas eu já sofri. Tanto que pedi para ele voltar, mas ele não voltou. Só desacelerou, eu finalmente pude alcançá-lo, e passamos a andar juntos. Os mesmos passos, na velocidade que precisávamos para sobreviver. Fazemos isso todos os dias, quando o sol sai ele apressa os minutos para que logo a lua venha, porque ele sabe que eu aprecio a luz do luar, é nela que eu percebo a sorte que tenho por ter ele ao meu lado, o bom e velho amigo tempo

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