terça-feira, 6 de abril de 2010

Pretend that love is light.


Ele não fazia idéia do porque dizer á ela tantas palavras doces, de uma forma sutil o jovem a levava em seus pensamentos. O quê há de ser o tempo se não gotas de suor de um pobre mal amado? Ninguém sabe o que ele sente, mas muitos têm suas deduções. Apenas sabem que todas as tardes ele encostava sua pele no tronco de uma árvore e passa horas contemplando o horizonte, debochando do eclipse lunar. Tal fenômeno não tinha sua luz comparada ao dos olhos dela. E a distância que ambos tem não é apenas por quilômetros exatos, seus caminhos tinham armadilhas. As chances de morrer tentando atravessá-lo eram enormes, e no ápice das tentativas ele matou a sua angustia. Sua alma então pode viver, e ela brilhou. Tanto que os cegos de coração frio não conseguiam mais enxergar, ver através das paredes, as testemunhas de seus sentimentos. Eles se viram e desde então nunca mais esqueceram de como é sentir poder tocar o céu, arranhar as estrelas e subir pelos andares proibidos. Nada era tão quente do que o olhar que se encontrou, da voz que se escutou e da lembrança que os separou.

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