sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Friendship never die

E este é o último dia, o fim de um ciclo, de uma vida acadêmica. Pois sim, não importa se estamos no primeiro ou no terceiro ano, sempre iremos sofrer desta nostalgia que é o fim de ano. Ao lembrar de tudo, acabamos entrando em uma máquina do tempo, revivendo momentos tão especiais que não conseguimos acreditar que estes dissiparam-se por conta do tempo. É esse tempo tão injusto que nos rouba o que temos de melhor, a amizade. Pois não podemos dizer que uma amizade concreta durará para sempre, quantas vezes quebramos a cara, ficamos cabisbaixos lamentando-se por promessas quebradas e palavras mentirosas?

Essa sensação que o tempo nos dá às vezes é cruel, e por mais que procuramos saber onde erramos para que o tempo tenha acelerado de forma tão precipitada, não encontramos resposta alguma, talvez um vento como aviso.

Ele não vai parar...

De volta a nossa fantástica máquina do tempo, Oh! Como teríamos sorte se essa máquina do tempo pudesse congelar, assim poderíamos guardar com uma riqueza de detalhes maior os momentos que jamais gostaríamos de esquecer, porque nós esquecemos, e nada pode ser feito.
Na velhice, nossos neurônios começam a morrer por vontade do tempo, e este vilão mais uma vez, rouba de nós a magia que a memória nos dá.
Eu gostaria de ser forte o suficiente para lutar contra sua guerra, pois há pessoas que não merecem ser esquecidas, e delas eu lembro muitíssimo bem.

 Pessoas que conviveram comigo, outras que há pouco conheci, mas que por destino, acabaram tornando-se muito mais do que simples pessoas.
São pedaços de uma alma construída de amizade, amor e admiração. Cada pessoa incrível é o tijolo deste muro, e cada conselho gratificante é o cimento que nos une.
Estamos unidos por laços invisíveis, porque o que não pode ser visto, pode ser sentido.
Eu sinto que vocês são especiais, também sinto que alguns de vocês substituíram aquele outro tijolinho quebrado, e acabaram tornando-se dois.

Com a maior humildade do mundo, direi que é um privilégio, são poucas pessoas que ocupam um lugar duplo em minha alma.

Amigos são o começo do horizonte, e o fim do arco-íris...

Um comentário:

  1. Bah lembrei do meu ensino médio, saudades daquele tempo. Menos problema, menos compromisso e mais tempo livre. Quantos amigos se afastara e sendo sincero poucos restaram, mas é a vida uns vão outros vem e esse ciclo graças a deus não termina.

    E poder olhar para traz e ver que os momentos felizes existiram, é o que da força para buscar mais bons momentos no futuro.

    =**

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